Entre máscaras, livros e devaneios, o sentido da vida

O homem lá de cima disse: pode parar.

Tá bom,não foi Ele quem disse; foi a natureza… Ou melhor, foi um economista que sugeriu um tal de  freio de arrumação.

Ou, quem sabe, um médico que pensou num tratamento de choque. Ou, um lutador que disse: vamos dar uma voadora no peito dessa vida corrida. Um guru que disse que precisamos de um novo mindset.

A verdade é que você precisava.

Você precisava trabalhar de casa.

Você precisa se preocupar com seus amigos

Você precisava lembrar de seus parentes.

Você precisava estar mais com a sua família. Pensar mais na sua família.

Você precisava ajudar seus filhos na escola.

Você precisava cuidar dos seus idosos.

Você precisava reforçar o seu conceito de família!

Você precisava entender quem está do seu lado.

Você precisava ser mais solidário.

Você precisava cuidar de si.

Você precisava alimentar-se  melhor.

Você precisava exercitar-se.

Você precisava ficar em casa.

Você precisava de-sa-ce-le-rar.

Você precisava ler aquele livro, ou, pelo menos, lembrar que ele existe.

Você precisava sentir o sabor do ócio. Visualizar o tédio.

Você precisava pensar mais. Ou pensar que pensa.

Você precisava meditar. Ou tentar, ou respirar, ou pensar em respirar onde, aliás, as pessoas morrem por não respirar.

Você precisava refletir na vida mesmo que para isso, tenha que pensar na morte, como já disse o escritor Franz Kafka: o sentido da vida é ela acabar.

Não há um elixir da vida. Não existe o cálice sagrado. O que há, na verdade, como no filme Sociedade dos Poetas Mortos: Carpe Diem – colha o seu dia!

Muito obrigado pela sua leitura.